Há poucas semanas um grupo de alegados adeptos portistas fazia pressão junto do Paulo Assunção às portas do centro de estágio portista de um modo pouco gentil.
Certo é que não foi a forma mais recomendável de conseguir que um jogador renovasse contrato. De qualquer maneira veio provar que os adeptos portistas não andam a dormir. Como se costuma dizer, onde há fumo, há fogo. E o fogo deflagrou hoje como noticiou o site do jornal "O Jogo":
Paulo Assunção rescinde contrato unilateralmente
O médio brasileiro Paulo Assunção informou hoje o FC Porto, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e a Federação Portuguesa de Futebol da rescisão unilateral do seu contrato com o clube “azul e branco”, ao abrigo da Lei Webster. A este respeito o FC Porto, no seu “site” oficial, emitiu o seguinte comunicado: “O jogador Paulo Assunção informou a Administração da FC Porto – Futebol, SAD que põe termo, sem justa causa, ao contrato de trabalho desportivo que o liga a esta sociedade. Esta medida tem efeitos já no final da época em curso. A comunicação de Paulo Assunção foi efectuada nos termos do Artigo 17º. das ‘Regulations on the status and transfer of player’ (Lei Webster), aprovadas pelo Comité Executivo da FIFA”. Ou seja, a Lei Webster permite a um jogador rescindir contrato unilateralmente após três anos num clube, para representar um clube estrangeiro, tendo para isso de indemnizar o clube onde estava pelo valor dos vencimentos que teria direito a receber por mais um ano que tinha de contrato.
Fonte: Site Jornal "O Jogo"
Este é um caso de mais um jogador valorizado unica e exclusivamente porque o FCPorto investiu e apostou nele. Contratou-o, fê-lo rodar na Grécia para ganhar maturidade para entrar no ritmo competitivo da equipa titular portista, o FCPorto ofereceu-lhe melhorias conratuais significativas para renovar o contrato e o reconhecimento foi o que vimos hoje.
Normalmente os jogadores ou treinadores que saem em choque com o FCPorto não têm uma vida fácil. E não tem a ver com alguma perseguição do FCPorto mas sim pela péssima gestão de carreira que fazem como é o caso do Zahovic que depois de sair do nosso clube perdeu toda o reconhecimento que conseguiu. Inclusivamente acabou a carreira no Benfica que é o pior que qualquer jogador pode pedir. Quanto aos treinadores temos o caso do Mourinho que depois de ganhar a Champions com o FCP tinha a obrigação de ganhá-la novamente todos os anos com uma equipa com o orçamento do Chelsea. Ele ficou com os milhões, nós com os titulos...
Oldie.
(dragoesdosul@gmail.com)